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O renomado anarco-experimentalista Wolfgang J. Bakulah era um amante do modernismo. E como todo amante do modernismo grande entusiasta da literatura Brasileira. Ao ler Macunaíma, Bakulah teria declarado:

“Pouca Saúva e muita Salubra*, os males da URSS são. ”

*”Salubra, a Vodka Das Multidões” – antiga marca estatal de Vodka Russa, popular na Letônia da década de 50

Numa tentativa desesperada de conversar com Mário de Andrade sobre a obra, Bakulah tentou alcançá-lo de todas as maneiras, sem sucesso.

Quando em Buenos Aires, em 45, ele desenvolveu um jogo de correio que visava por os dois em contato. Através de boêmios ele conseguiu o endereço  de correspondência de diversos artistas brasileiros.

Enviou a eles uma carta cifrada que propunha um jogo de corrente de mensagens com o objetivo de atingir o autor.

Mário de Andrade morreu em 1945. Mas a rede de contatos perdurou por cerca de 15 anos, mesmo depois de Bakulah ter retornado ao seu país de origem, a Letônia.

Como maior resultado dessa rede, elencam-se as cartas trocadas entre Bakulah e o então iniciante ator Ney La Torraca. Uma dessas cartas, que dá título ao post , segue abaixo, na intégra:

“someone must die, ney la torraca.”


Uma resposta to “”

  1. Renato Batata Says:

    Essas datas não conferem…

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